pedromurilo.arq.br
27.10.05
  Dasloosers... ... ou a afronta de 30 minutos.

Algumas cenas. Leia mais nos blogs do Pita (posts: 1, 2) e do Ros. Por ora, estou esperando o Paulo passar por e-mail as fantásticas fotos...

1.

"De camisa, Paulo?"
"Ah. Eu tentei ser condizente com o lugar... Mas ainda tô com a calça do trabalho!"


2.

Perua tirando foto de celular na escada do saguão de mais três outras peruas... Três mulambentos atrás, tentando passar:

"Peraí, moço"...

click!...

Os três passam.
Silêncio profundo.

"E aí, ficou bom?"...

3.

"Ali, achei o Pita, Ros
Não dá tchauzinho, Pmugf!..."
 
25.10.05
  Encontrei o Alcindo hoje no MSN e começamos a colocar o assunto em dia sobre FAUP, Projecto IV, fofocas sobre os professores de História, etc... Quando ele comenta: "Sabe o seu CD? De vez em quando eu deixo tocar aqui..."

(!!!)

Explico: Eu e a Mari Mattoso gravamos umas demos na casa dela e eu levei um CD com as gravações pra Portugal. Só que logo depois, antes de voltar, eu perdi... Em casa também não achei o CD reserva que tinha, nem os originais das demos editadas no computador da Mari estavam disponíveis porque ela teve um vírus no computador... Ou seja, tinha desencanado de reaver alguma cópia das gravações em formato digital.

(!!!)

Nem me lembrava que eu tinha emprestado pra ele copiar e que poderia compactar os wmv´s em mp3 e me passar... Não são os originais com as vozes separadas, mas já está valendo... Santa mãe Internete, Bateman!

(!!!)

Luiza (Tom Jobim), mp3 (2Mb)
Piano: Pedro Murilo Freitas 
22.10.05
  O pior é que eu tenho certeza que não vou dar conta!
O cineasta e seu filme: "Douro Fauna Fluvial" (1931), de Manoel de Oliveira.

Puts. Odeio quando eu começo a ficar desesperado com a quantidade de "atividades" que andam proliferando em São Paulo. Quero ver tudo! Mas não dá. Parafraseando a mim mesmo, "essa indústria cultural me cansa". Além disso, às vezes nem dá economicamente falando...

No entanto, começou a 29ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo e o homenageado desse ano é o português Manoel de Oliveira, cuja filmografia... sim, TODOS os seus filmes, serão exibidos. Pra quem não sabe, ele é português, tem 97 anos, e é considerado o "mais antigo cineasta em atividade no mundo". E isso pra ele não faz nenhuma diferença, aliás, ele deve ser o mais "vivo" deles.

Pra falar a verdade, eu não o conhecia. Tomei contato quando me apresentaram ao Ciclo 4+1, no Pequeno Auditório do Teatro Rivoli. Tratava-se de uma mostra em que ele próprio escolhia quatro filmes de colegas e, em seguida, apresentava um filme seu. De história simples e belas imagens dos Trás-Os-Montes, adorei "Cinco Dias, Cinco Noites" (1996), de José Fonseca e Costa baseado no romance de Álvaro Cunhal, sobre Lambaça, um "atravessador" de pessoas à Espanha no período salazarista. "Ilha dos Amores" (1982), de Paulo Rocha baseado no Canto X d´Os Lusíadas de Camões, em oposição, foi tedioso. Até saímos da sala antes de tão bizarro que era o filme.

No entanto, o fim da mostra, no dia de "Belarmino" (1964), de Fernando Lopes, e "Douro Fauna Fluvial" (1931), de Manoel de Oliveira, foi muito engraçado. Primeiro que na apresentação, um dizia ao outro o quão fantástica a obra do outro superava a dele e vice-versa, completando com o quanto eles estavam emocionados em estar ali. O Fernando Lopes parecia especialmente comovido, e o Manoel de Oliveira não sabia onde enfiar a cara de vergonha... (!) Em seguida, durante o primeiro filme, um documentário de um pugilista dos anos 60, fui reconhecendo aquelas cenas, terminando na clássica imagem da Praça dos Restauradores e o outdoor da Singer ao fundo. Logo depois, Manoel de Oliveira apresentou seu primeiro filme, "Douro, Fauna Fluvial", de 1931, documentário mudo em que cenas da Ribeira e do Rio Douro são cadenciadas. "Coisa de jovem cineasta", segundo ele. No entanto, enquanto o filme estava começando, ele deu um sobressalto na cadeira e falou "Não é esse!", desculpando-se por apresentar uma versão de 1991 em que foi adicionada uma música surrealista... Não foi de todo mal... (!)

Espero conseguir ver alguma coisa. Algumas sessões tem horários bizarros como uma às 15:00 de terça-feira na Sala Cinemateca. Mas vou tentar ver alguns que me recomendaram como "Aniki-Bobó" (1942), "Porto da Minha Infância" (2001), "Amor de Perdição" (1978), algumas seleções de curtas como a que contém "O Pintor e a Cidade" (1956), além, é claro, de tentar ver o "Douro Fauna Fluvial" (1931) mais uma vez.

No Brasil (e ainda mais em São Paulo), tudo tem proporções gigantes. Num país que pouco se alimenta da cultura contemporânea portuguesa - teoricamente "irmã" - é de se aproveitar, ainda que não tenha o gostinho daquela pequena mostra, simpaticamente intimista, com o próprio diretor falando no Rivoli...

Quem quiser vir está convidado. Alguém me recomenda (ou quer ver) mais algum? 
20.10.05
  Pérolas do universo laboratorial "Não coletar o primeiro e nem o último jato de urina, coletar o jato intermediário ou do meio"
"Mulher, não coletar durante a menstruação, aguardar o término coletando após 03 dias"
"Trazer de casa as fezes em coletor plástico, comprado em farmácia"
"Coletado fezes no dia anterior colocar na parte inferior da geladeira, envolvido em saco plástico"


Fonte: Ofício SESMT 099/2003 
18.10.05
  Convite Se pudesse ir, eu ia... entre um projecto e outro.

"...
-----Mensagem original-----
De: Centro Portugues de Fotografia
Enviada: terça-feira, 18 de Outubro de 2005 9:36
Para: secretariado@cpf.pt
Assunto: Novas exposições no Centro Português de Fotografia

Convite
O Centro Português de Fotografia/Ministério da Cultura tem o prazer de convidar V. Exa. para a inauguração das exposições "I won't reveal you", fotografias de José Pedro Cortes, "Voz do Silêncio: Prisões Políticas Portuguesas", fotografias de Pedro Medeiros e "Colecção Nacional de Fotografia: Novas Aquisições", que terá lugar no Edifício da Cadeia da Relação do Porto, no dia 29 de Outubro, pelas 17.00h.

Breve resumo das mostras

I won't reveal you, fotografias de José Pedro Cortes
29 de Outubro a 29 de Janeiro
Fotografia a cor, de grande formato, e, decididamente, a temática fragmentária e quase caótica do olhar breve sobre o que temos como percepção do real, - um olhar irregular, preso na sensibilidade empírica, comum a estes tempos da contemporaneidade, onde nem a história nem o sentimento étnico permitem outra significação que a da tangencia do momento. Diurnas ou nocturnas, as imagens de José Pedro Cortes garantem-nos a perenidade da magia da fotografia.

Voz do Silêncio: Prisões Políticas Portuguesas, fotografias de Pedro Medeiros
29 de Outubro a 29 de Janeiro
Aceitar a cor da fotografia – sem cintilações, sem fluir – é uma convenção e, sendo assim, alteram o significado. As prisões políticas, que pesam no nosso passado como uma arbitrariedade mas também como um alerta, (o Tarrafal, o forte de Peniche...) situam-se naquele tabu da cultura a que chamamos o irrepresentável. É toda esta impossibilidade que Pedro Medeiros tenta sugerir, na clareza de dias claros, em imagens limpas e quase inócuas, mas onde a memória funciona como armadilha. O Centro Português de Fotografia organiza esta exposição com a colaboração da Associação 25 de Abril e da RTP.

Colecção Nacional de Fotografia: Novas Aquisições
29 de Outubro a 29 de JaneiroA importância e oportunidade de tornar mais significativa a Colecção Nacional de Fotografia com novas aquisições, justifica a sua apresentação pública numa nova série de fotografias que incluem não apenas espécies arqueológicas, como imagens fotográficas de origem que incluem Henri Cartier-Bresson, Fernando Lemos, Ernesto de Souza, Monteiro Gil ou Elza Lima a produções muito recentes de Renato Roque ou Bruno Sequeira, estas em caixas de luz.

Informações complementares

Centro Português de Fotografia
Edifício da Cadeia da Relação do Porto
Campo Mártires da Pátria 4050-368 Porto

Horário do centro de exposições: 3ª a 6ª das 15.00h às 18.00h/Sáb. Dom. e Fer. das 15.00h às 19.00h
Entrada Livre

Tel. 222 076 310
Fax 222 076 311
email@cpf.pt
http://www.cpf.pt/
..." 
16.10.05
  Estou incomodado. O mundinho universitário foi mais uma vez elevado à polêmica jornalística depois do ocorrido na última quinta-feira quando dois estagiários da Rádio USP, amigos, alunos da ECA, entraram em uma discussão que resultou na morte à facada de um deles. Depois do trote de 1999 na Medicina, do corpo encontrado na Raia Olímpica, do "atirador do shopping Morumbi", do suicídio na FAU, do recente beijo reprimido na USP Leste, sem contar as notícias de assaltos nas redondezas da Cidade Universitária, esse é mais um "incidente" que entra pra lista e que abafa qualquer notícia séria sobre os problemas reais da Universidade, como a falta de verbas e o desmanche gradual do ensino público e da pesquisa científica no país. Parece que ali só tem louco e conforme a lista aumenta, essa noção se consolida...

Comecei a entrar em contato com a notícia no sábado, quando passei a vasculhar sobre o assunto na internet após ter ouvido falar vagamente na sexta-feira. Queria saber mais informações que pudesse eliminar a indiferença habitual alimentada por anos de jornalismo sensacionalista a que estamos acostumados a ver todos os dias na hora do jantar.

Vasculhei a Folha e o Estado, em que haviam notícias apenas preliminares e pouco elucidativas, mas razoáveis para montar os fatos e as primeiras reações. Insuficientes, no entanto, pra quem vai pra lá alguns dias na semana. A Agência USP comentava em uma nota similar aos jornais e a Rádio USP, bem, eu não esperava que falassem nada sobre o assunto...

Em um momento de (in)sanidade, recorri ao recurso do Orkut, a nova praga virtual. Apertei o botão do "filtro noticioso de boatos", mantendo ativado o "filtro ideológico jornalístico", e fui conferir os fóruns da Comunidade da USP pra saber se poderia arrancar mais alguma informação.

Em princípio, o fórum que tratava do assunto tinha sido criado muito próximo do acontecimento e era cheio de pessoas também procurando se informar sobre o que achavam ser um boato. No entanto, logo que a notícia se confirmou, começou uma discussão que envolvia tanto a homossexualidade do assassino como comentários alusivos ao referendo à proibição do comércio de armas de fogo (em 23 de outubro próximo), refletindo uma espiral de idéias que a meu ver pareceram muito pouco consolidadas... Além disso, trataram de publicar os perfis pessoais dos dois envolvidos, a vítima e o assassino. Olhei, e não gostei nada do que vi. Mais de 15000 scraps (and counting!) no perfil de Fabio Nanni, xingando, repudiando, tirando sarro, julgando, culpando, tudo que se poderia imaginar, que fala contra até quem as escreveu. Do outro lado, no perfil da vítima, Rafael Alves, além de uma certa morbidez "fantasma", um scrap repleto de mensagens de teor evangélico, de "pêsames", talvez de pessoas que nem ele conhecia, que ele nunca terá a oportunidade de ler...

Se o objetivo era ficar chocado, posso dizer que consegui. Do assassinato à "caça às bruxas"; da mensagem de uma amiga do rapaz morto, que esperava passar com ele "uma vida inteira pela frente", ao perfil orkutiano quase impessoal da vítima; do fato à falta de consciência de quem o comenta... Não havia nada que justificasse tudo aquilo. Tudo me pareceu banal, até a minha busca por informações.

Desliguei o computador pra pensar um pouco. Espero que as pessoas façam o mesmo. 
15.10.05
  Sexta-feira vazia de conteúdo Ok. Vou confessar... Hoje eu acordei às 2 da tarde!... Fiquei com vergonha de mim mesmo hoje. Mas seria bom escrever pra ver se sai essa "nhaca" e eu de vez ponho algum rumo e consciência nessa minha semana. De fato, tenho tido crises de preguicite alternadas com sentimentos de culpa... No entanto, coisas boas vêm acontecendo. Uma rotina que começa a se estabelecer, ao menos.

Em princípio, tenho gostado da matéria da FAU, a AUP 177, às segundas e terças à tarde. Eu e a Thábata nos damos bem... Poucos altos e baixos no projeto e estamos considerando a coisa bastante adiantada. A fase da argumentação na prancheta já acabou, com dois bons meses antes da entrega final. Agora é só desenhar. PEF às segundas de manhã é apenas PEF...

Às quartas e quintas, comecei a ir trabalhar no CPC/USP, na área de pinturas murais. Na verdade, ainda não estou contratado em função da burocracia da USP, mas já estou indo lá de vez em quando pra começar novos projetos... Indicação do Pita, trabalho essencialmente de levantamento técnico e editoração eletrônica. Fiquei meio com a pulga atrás da orelha em aceitar, confesso, pelo fato de não se trabalhar tanto com projeto e um certo receio de que, de novo, depois dos problemas em Ribeirão Pires, pudesse me desgastar... Mas, percebi que era uma oportunidade única... As pessoas são legais, e, afinal, estágio em "projeto" ou estágio em "patrimônio", a gente tem que encarar como se tudo fosse arquitetura...

E às sextas-feiras... Eu não faço nada. Por princípio. Ou, num eufemismo ao estilo De Masi, o dia do "ócio criativo"... Taí. Gostei. 
5.10.05
  Olé!
La Especialidad de la Madre

Olha só o que me recebeu quando eu cheguei em casa... Tortilla de Queso! Nham! A "cozinheira" não saiu porque "não queria competir com a própria obra"... Bem, nem é preciso dizer que não durou muito...

Acho que esse blog anda muito esfomeado... 
pequeno muro de pedra, ou pedra de pequeno muro, depende apenas do estado de espírito.

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Pequeno muro de pedra ou pedra de pequeno muro, depende apenas do estado de espírito.

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