pedromurilo.arq.br
30.12.06
  Fotoretrospectivas de um mês atípico II ... Mas não se pode pensar simplesmente que tudo foi fácil. Quem vê a festa, os queijos e a bebedeira, não vê os quase 55 e-mails com o mesmo "subject" denominado "bar brahma", aliás, convenientemente retirados da conta do faumigos no yahoogroups para não torrar a paciência de quem não estava participando ou não queria mesmo nos ver...


Em, destaque, a mascote Rebecca...

Sexta-feira, 22, a partir das 23h (para mim), Bar Brahma, Pingado e Bar do Estadão. Eis que a síndrome do "miojo cremoso ou miojo natural" contamina a todos. E, por mais que em nenhum lugar para a troca de presentes viesse à cabeça, também estava difícil arrumar o dia. Bem, a Dé era a principal "ocupada", mas depois, por um erro de interpretação após a invenção de uma "cédula" pelo Pita, a coisa complicou ainda mais. Mesmo que o dia 27 acabasse sendo marcado, ainda faltava o lugar. O Ros sugeriu de sair na sexta para visitar os dois bares "vencedores" da lista: o Bar Brahma e o Bar da Escola da Cidade... Havia a oportunidade tanto de visitar um clássico paulista, ou ver o mais novo point arquitetê, com o risco de trombar com algum professor da FAU fazendo o seu society.

Eu cheguei no fim, pra falar a verdade, e o Ros já falou desse dia num post no blog dele. Mas, com chopp ruim (imagino que em ambos os lugares), o dia foi bom pra duas coisas: visitar o Pingado - o mais novo (e melhor!) escritório de ilustração de São Paulo - e marcar o amigo secreto na casa de alguém, com ou sem DVD do Chaves, mas com muito, muito vinho pelo preço que a gente ia gastar por aí na semana seguinte.

Quanto às fotos, essas ficaram melhores, sem dúvida. Afinal, a luz era melhor e, obviamente, a condição de sobriedade do fotógrafo.


Pingando e bongando, o Pingado é bem legal.


É meio quente e pouco ventilado, mas é bacana...


Tem uma bela vista pra Bela Vista (duh!),...


...pinguinhas à vontade,...


...loiras descontroladas...


...e muito amor na recepção!... 
29.12.06
  Fotoretrospectivas de um mês atípico I Finalmente revelei umas fotos que estavam na máquina desde o fim de novembro. E inauguro a "restrospectiva" - afinal, é época - com a mais recente delas.


O Bacanal... no bom sentido.

Quarta-feira, 27, Amigo Secreto, Casa do Felipe, 20h. Todos obviamente pontuais menos o Ros. Queijos para um batalhão e nenhuma fruta. Pra ter uma idéia, ainda fazia calor de 22ºC às 3 da manhã, hora em que saímos depois de ter deixado a casa do avesso. Muitos, muitos vinhos e diversos presentes, etílicos também. Passaram na ultrasupimpa TV de plasma Felipepina DVD´s do Pulse e do Dreamtheater, seguidos de programas de excelente nível no Multishow. Mas o alto mesmo da noite (e digo alto com uma certa ironia) foi o Imagem & Ação da Dé (com direito a um "Boi" da Daisy, um "Não" do Ros e o "Frágil" do Felipe adivinhado por um mala como eu que acertava tudo, mesmo não sendo do time).

Só 6 poses de dois filmes de 36 e muito mal tiradas, por sinal... Mas valeram muito a pena... Ah. E eu notei que eu não tirei nenhuma foto do "meu" amigo secreto, o Gil. Mas isso será sanado no próximo post. hehehe...


Queijim?


Cada um responde ao álcool à sua maneira...


L´amour num filme francês dos anos 70...


Tremi... Sorry. 
28.12.06
  The hand is thinking.



Esqueçam as canetas chiques. A Bic ainda é a melhor amiga do arquiteto. 
23.12.06
  Asterix chez les japonaises Algumas linhas sobre um filme belgo-canadense no blog do Ros me estimulou a escrever sobre cinema novamente. Mais especificamente sobre um filme francês que vira e mexe eu pego começado no Cinemax. Anteontem, quando finalmente eu vi que ia passar, larguei tudo e fui assistir...

Trata-se de Stupeur et Tremblement (ficha, trailer), de 2003, dirigido por Alain Corneau baseado no romance de mesmo nome de Amélie Nathomb (que deve ter vivido na pele algumas cenas) e produzido por Alain Sarde, marca, aliás, inconfundível. É um filme bem bacana, tragicômico, que fala de duas coisas: a nossa teimosia e a famosa "japonesice" (num termo muito bem cunhado pela Thábata)... É a história de Amélie, uma moça belga que é contratada como intérprete numa grande empresa japonesa e que tem que conviver com nada menos que os hábitos de um país que não é necessariamente estranho, mas difícil de compreender. No entanto, ainda que a cada dia lhe seja indicado um trabalho cada vez mais humilhante pela sua chefe (e também belíssima "antítese"), ela nunca desiste e se mantém fiel à empresa e ao contrato de um ano que firmou. É um filme interessante tanto pelos choques como pelas situações, pelos sentimentos suprimidos com pelas atitudes de ambas as personagens num ambiente totalmente hostil. E, de fato, embora culturalmente diferentes, Fubuki, a chefe, e Amélie, a subordinada, são muito parecidas.



Gosto dos filmes com a marca da produção de Alain Sarde porque eles têm essa capacidade de estimular a reflexão. As personagens são tão próximas que permitem essa visão pessoal e, acima de tudo, contêm um contexto de sofrimento quase búdico que as fazem transformar internamente. Como em A Crise, de 1992, dirigido por Colinne Serreau - e um dos melhores filmes que eu já vi até hoje e de um final surpreendente - sobre um homem que perde o emprego e a mulher no mesmo dia e, não encontra, pelas deficiências do mundo, alguém que o escute, esse filme tem de uma maneira evidente essa componente, ainda que até um pouco surreal. Mas talvez, somada à nossa visão ocidental que sempre faz fazer valer a nossa opinião, custe o que custar, indica algum necessário desprendimento para nos fazer perceber o real sob o ilusório e até mesmo o platônico como algo absolutamente possível de ser vivido no cotidiano.

Paradoxalmente, um must see. Nem que seja para ver as excelentes introduções das variações Goldberg de Bach em cenas que poderiam não combinar à primeira vista.

"Petite, je voulais devenir Dieu. Puis, consciente de mon excès d’ambition j´acceptai de faire martyre quand je serais grande. Mais il n’y avait pas de frein à ma foudroyante chute sociale. Je fus donc mutée au poste de rien du tout. Mais rien du tout c’était encore trop bien pour moi. Et ce fut alors que je reçus mon affectation ultime : nettoyeuse de chiottes." 
13.12.06
  Bruxelas, Bélgica. Julho, 2005.

"The problems the designers have tried to face is real. It is vital that we discover the property of old towns which gave them life and get it back into our own artificial cities. But we cannot do this merely by remarkng English villages, Italian Piazzas and Grand Central Stations. Too many designers today seem to be yearning for the physical and plastic characteristics of the past, instead of searching for the abstract ordering principle which the towns of the past happened to have, and which our modern conceptions of the city have not yet found."

(Christopher Alexander, The city is not a tree, 1965.)

A idéia foi do Leo, já que eu, na implosão do meu "dogmatismo", já não estava vendo muita coisa mais com clareza. E a vontade de encarar isso no TFG me fez procurar o texto e lê-lo novamente. E como bateu tanta coisa!... 
11.12.06
  Foi nos bailes da vida ou num bar
Em troca de pão
Que muita gente boa pôs o pé na profissão
De tocar um instrumento e de cantar
Não importando se quem pagou quis ouvir
Foi assim

Cantar era buscar o caminho
Que vai dar no sol
Tenho comigo as lembranças do que eu era
Para cantar nada era longe tudo tão bom
Até a estrada de terra na boléia de caminhão
Era assim

Com a roupa encharcada e a alma
Repleta de chão
Todo artista tem de ir aonde o povo está
Se foi assim, assim será
Cantando me desfaço e não me canso de viver nem de cantar

(Nos Bailes da Vida, Milton Nascimento e Fernando Brandt)

É, Thá... Tem um quê de mágico sim... 
10.12.06
  God is in detail
Casa de D. Yayá, sede do CPC-USP, sala 08. Simulação gráfica para o estudo das ambiências arquitetônicas.

Eu estou há um tempo já para escrever isso, mas sempre me esqueço. O fato é que saiu, no mês passado, a Revista CPC nº3. Nela, há um artigo de autoria de Regina Tirello (e desenhos meus e do Pita) que explica um pouco os métodos de identificação da cronologia arquitetônica da Casa de D. Yayá utilizados pelo programa de Conservação e Restauração do CPC da qual fizemos parte. Resultando em alguns exemplos de modelos tridimensionais originados a partir desses estudos, o trabalho de documentação das paredes internas da casa começou com o Pita em 2005 e quase terminou comigo em 2006. Esse artigo é um pouco uma síntese desses trabalhos em andamento e tem muitos desenhos bacanas.

Aos interessados (nem que seja apenas na curiosidade de ver parte do que a gente fez), vale a pena conferir. 
9.12.06
  Amansando o vento...

Relatórios do Ministério de Agricultura do Governo Imperial, 1898, p. 452 @ The Brazilian Series Document Project


Ô históriazinha complicada de entender. Cada hora eu encontro alguma coisa que me faz ter que readaptar o texto inteiro!... nhé.

 

7.12.06
  TFG de vento em popa

Relatórios do Ministério de Agricultura do Governo Imperial, 1888, Anexo 5, p. 43 @ The Brazilian Series Document Project


Um achado!... Com a vantagem de que não é preciso se perder em burocracias de bibliotecas e arquivos...

 
2.12.06
  Alterações antrópicas
E vejam... a pátina!

Estou passando a tarde tentando fazer a recomendação do Gil, da Fernanda e do Ros em digitalizar uma planta em partes... Acho que devo ter já retirado uns 200 anos de vida da coitada, de tanto passar o "preview" pra acertar. Mas, pensando de onde ela pertence, acho que 5 anos já seria até demais, quanto mais 200. 
1.12.06
  Novo blog

Avenida São Luiz, São Paulo... Definindo "o caminho do meio".

Como diria o Pita, mudar de e-mail principal é um saco. Primeiro tem as 400 mensagens que você foi acumulando... Uma a uma, aquilo que você nunca selecionou para arquivar porque tinha preguiça, é hora de faze-lo. Até que você acha qualquer coisa importante como o e-mail de um amigo perdido na sua lista de contatos... Bem, há também coisas boas... Depois, a reorganização dos contatos no outro e-mail, já que é preciso enviar pra todos eles o endereço do seu novo... Em seguida, os diversos e-mails "mailer-daemon" avisando que alguns endereços que você tem estão desatualizados (ou que as pessoas simplesmente cancelaram sem dar qualquer satisfação como eu)... E mais, os zXcA´s, 64sD´s e 6D2s´s dos Anti-Spam´s de cada um.

!!!

Já estão na pauta a reorganização dos arquivos do blog antigo e dos comentários. Mas isso é para um futuro "próximo", espero que não tão distante. Mas a mudança é sempre necessária... Por isso que a gente sempre teima em evitar.

Sejam todos bem-vindos.

 
pequeno muro de pedra, ou pedra de pequeno muro, depende apenas do estado de espírito.

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