E parece que não tem mesmo...
Os filmes de sábado, dia 18:
Incarcânu a Tiortina | BRA, 2008, 24 min |
O cotidiano de dois amigos em torno do bar e tudo o que se relacione com a cachaça.(0,5) | Podem dizer que eu não entendo das "tendências", mas de uma coisa eu tenho certeza: ninguém pagaria pra ver um filme sobre dois bêbados no interior da Bahia fazendo declarações públicas de amor à cachaça e a seu modo de vida a menos que seja parente dos atores ou do diretor... Roteiro sem pé nem cabeça, mais parecendo uma colagem que faz o tempo do filme demorar pra passar... E olha que estou falando de um curta! Aliás, a contundente revelação no final de que um deles morreu de cirrose enquanto o filme estava sendo finalizado é, no mínimo, de mau gosto. O meio ponto vai para o coitado... Mas faltou fôlego e competência em meio a tanto conteúdo etílico.
Patuá | BRA, 2008, 24 min |
Um pai de uma família pobre na Bahia cujo pai se retira e deixa os filhos e a mulher para fazer a vida na cidade. Com a sua ausência, ela acaba indo morar com o vizinho e deixa o filho mais velho, ainda com saudade do pai, com ciúmes.(1,0) | Melhor que o outro? Pouco. Eu gostei da fotografia. E só. Tá bom... Filme independente e tal, mas precisa ter cenas de amor que mais parecem comercial de sabonete? A mocinha correndo no canavial, encontra o homem da vida na lagoa e, ao fundo, o pôr-do-sol... Por favor, né? Sem falar na trilha sonora com o tecladinho bizarro. Aliás, a história toda é um grande clichê freudiano no interior da Bahia. Fiquei com sono e quase fui embora. No final, só dispensei o debate, como sempre...