Diante da crise do currículo (im)perfeito...
"Talvez conviria, para conseguirmos falar dos livros não lidos sem sentirmos vergonha, nos livrarmos da imagem opressora de uma cultura sem lacunas, transmitida e imposta pela família e pelas instituições escolares, imagem com a qual tentamos em vão a vida inteira chegar a coincidir. Pois a verdade destinada aos outros importa menos do que a verdade sobre si, acessível somente a quem se libera da importuna exigência de parecer culto, exigência que nos tiraniza e nos impede de sermos nós mesmos."Pierre Bayard, Como falar dos livros que não lemos?, Ed. Objetiva, pp. 152.