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14.5.06
  The simple wisdom O Dia das Mães sempre foi aquele dia no meio de maio estranho. Não há nenhuma preparação... Não é fim do ano, não é Natal, não há expectativa. De repente você, com todos os sintomas de um adulto estressado (por exemplo, acordar sempre às 6 da manhã sem o despertador em qualquer dia da semana, até nos sábados e domingos), percebe que ele chegou e, ao mesmo tempo em que seu presente acaba sendo um abraço apertado por ter se esquecido completamente, vai almoçar na casa dos avós e ouvir as mesmas reclamações do trânsito perto da região dos restaurantes de Frango com Polenta...

No entanto, não sei se foi a distância do ano passado, mas aconteram umas coisas diferentes... Talvez uma inesperada vitalidade, definitivamente necessária nesses tempos de razão excessiva (como visto na mensagem anterior, meu orkut de nerd já é até uma realidade)...

O almoço desse ano foi na casa do meu tio (como já vem acontecendo há algum tempo), juntando a família do meu pai com a de minha madrinha. Vocês já comeram bolo de espinafre com cobertura de chocolate? Receita da Lola, mãe da minha madrinha... Duas xícaras de açúcar e uma colher de margarina no fogo. Misture até ficar um creme e reserve. Pegue um maço de espinafre, tire as folhas, deixando também o talo novo e pré-cozinhe em água fervente. Depois, bata no liquidificador, com um dedo de leite. Junte o creme, um pouco de essência de baunilha (pra tirar o cheiro de espinafre), duas xícaras de farinha e uma colher de sopa de fermento biológico. Jogue a massa numa assadeira untada (de preferência de furo no meio) e deixe 20 minutos no forno alto. Pronto. Eis que ficou pronto o "Bolo do Hulk". Verde... E delicioso.

Já na casa da minha avó, mãe da minha mãe, a história não teve nada a ver com culinária. Minha mãe combinou com as irmãs um café da tarde e aparecemos até que cedo, apenas pra fazer uma pequena visita. Só estava lá ainda uma de minhas tias, Cleide, com a bisneta, Laísa, ou seja, tataraneta da minha vó e minha prima, hmm..., de terceiro grau. Eu sou um completo desconhecido pra ela, que tem 3 anos. Quando cheguei, ela estava com manha de sono. Mas foi só eu resolver mexer numa bolinha amarela largada no meio da sala que ela resolveu espoletar de vez. A minha avó, que já havia atendido a porta com duas "maria chiquinhas tortas", feitas pela artista, comentou: "Essa aí é que nem enxerto de lagartixa! Não tem parada!"...

Eu até ficaria mais, brincando de tentar acertar os porta-retratos da sala, ou provando o resto do bolo de espinafre (tinha também de morango e maracujá)... Mas o trabalho pra terça-feira têm sugado as energias. Vou fazer como sempre: depois desse respiro breve, vou me atirar de novo no estresse e imaginar que o próximo fim-de-semana pode ter mais dias como hoje. Se não tiver a Laísa, eu mesmo arranjo a bolinha. 
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