pedromurilo.arq.br
28.9.05
  Caldo "Berde"
Casa da Dé, mesa de jantar, sábado, dia 17.09.2005. O caldo, linguiças, alheiras, morcelas e o "sincretismo" das bebidas... Tinha que ter um Guaraná Antarctica por perto...

Com um pouco de atraso, as fotos do Pita. Ainda não consegui encerrar o rolo pra revelar as minhas. Estou tão curioso em vê-las que acho que vou sair por São Paulo e tirar algumas fotos "de reconhecimento" só para o filme acabar logo. Esse seria o primeiro passo... Ainda falta ter o dinheiro pra revelar... Hm. Vou ficar por aqui mesmo e ter mais um pouco de paciência.

Nunca me diverti tanto. Foi bem legal. Quando tem comida no meio, todo mundo fica com mais vontade em se encontrar. Deu tudo certo, da visita ao Mercado Municipal de São Paulo, onde foram comprados os ingredientes "extra-caldo" como a linguiça, a alheira, a morcela (que foi grelhada na Apart Grill da Paula porque estava demorando muito pra assar), ao salame de chocolate que ficou duro e rançoso por causa de "uma foto" que fez passar o ponto do chocolate, passando, claro, pelo caldo, de batatas brilhantemente descascadas pelo Gil - ele tem uma técnica toda própria - e couves não tão bem fatiadas pelo Ros. Digamos que... ele tentou. Era pra ser mais fininho!...


"Wilson, wilson!" (a tal foto) e o momento do assassinato das couves.

O mais divertido é que todos se impressionaram com o caldo. Tão bom e tão simples. Até os pais da Dé, que estavam no quarto pra gente usar a sala com mais liberdade comeram. O pai da Dé só ficou rodeando, como ela mesmo disse... E, lógico, os vinhos, um Valpolicella, um Ribatejano e um argentino (escolhidos pelos "nossos consultores especializados"), além dos os dois Portos, um Ferreira Ruby e o Real Companhia Velha Tawny, que a princípio eram uma das razões de tanta motivação, acabaram por ser ótimos complementos.

Saímos de lá às 3:30 da manhã, tudo por culpa da Paula, que resolveu lavar toda a louça (é... estava precisando). Definitivamente vamos fazer mais vezes, quem sabe um outro tema... Portugal foi o primeiro por motivos óbvios. A vantagem de morar em São Paulo, é que dá pra escolher à vontade. O problema é a balança depois... Nham!


Paula amassando o "cocozão", a sobremesa que assim foi carinhosamente apelidada e Vivi, no momento do assassinato do salame... uma quase Lorena Bobbit. 
16.9.05
  F.A.Q. A Dé acertou em cheio na essência do Dia do Caldo Verde ao escrever esse "F.A.Q."! Muito instrutivo...

"F.A.Q. :
- o que é caldo verde?
Uma sopa portuguesa muito boa, feita com batata (viu, Ros!), cebola, couve e azeite. Opcional: linguiça portuguesa.

- quanto isso vai me custar?
O preço das coisas listadas acima, nada de muito estapafúrdio.

- e os vinhos?
Estão sendo estudadas as opções mais adequadas pelos nossos consultores especializados... Claro que se você não bebe não precisará pagar pelas frescurices de Ros, Paulo e Paula =]

- Sou vegetariano, posso comer caldo verde?
Como já dito, a linguiça é OPCIONAL.

- as portuguesas tem bigodes?
Tem. Quem não acredita, que peça ao Pmugf algumas fotos de viagem...

- eu não gosto de Portugal e não quero ver as fotos do Pedro Murilo...
Tudo bem! A gente arranja outras fotos superlegais pra você ver!

- e a Maria Albertina?
Pergunte ao(s) Pedro(s). EU NÃO ME RESPONSABILIZO!!!

=]"
 
14.9.05
  Mensagem de passagem "Não acredite em nada que o professor disser, em nada que você ler e em nada que você pensar; pergunte sempre o por quê."
Hans-Joachim Koellreutter (1915-2005) 
9.9.05
  "Eu vou estar reformulando, para estar podendo estar te atendendo melhor..." Já vou avisando que a mensagem vai ser bem longa. Um update daqueles...

A cabeça já parou de rodar... Enquanto ela estava rodando, eu nem reparei que o blog chegou a fazer um ano de um objetivo claro: mandar notícias pra casa e evitar cobranças do tipo "poxa, você nem manda e-mail pra mim...". Era só entrar no blog e pronto, satisfazia amigos gregos e familiares troianos... Só que agora, vou ter de adaptar um pouco as coisas pra manter o contato com os grandes amigos lusos que eu fiz - que quase não liam - e que agora espero que fiquem grudados nele! hahaha.

Tenho algumas boas novidades.

A primeira é que essa espécie de readaptação é muito engraçada. É muito estranho voltar a morar com meus pais e meu irmão quando a gente já passou um bom tempo sozinho. Ainda que não totalmente independente (afinal, o dinheiro no cartão sempre estava ali), eu sinto que ando cuidando das coisas de outra maneira, agora... Da roupa que eu evito deixar muito suja - afinal, em Portugal eu não tinha todo o tempo do mundo pra lavá-las -, ao estranhamento com o preço das coisas: perdi completamente a noção do caro e do barato, principalmente quando vou ao Mário comprar o famoso "paraná" pra fazer maquete. Mas tenho curtido minha casa mais do que nunca. Até tem me dado uma preguicite esquisita. Na primeira semana que eu cheguei fez um calor infernal, parecia que eu ainda estava no verão europeu. Eu até mandei um e-mail pra Inês e pra Ana brincando com o inverno de 28ºC daqui... Só que essa semana, tem feito um frio gostoso em São Paulo. Assim, de uma hora pra outra... É bom, porque eu não ando com muita vontade de sair de casa não. Em São Paulo, tá tudo igualzinho, exceto aquela Daslu na Marginal Pinheiros (!!)...

A segunda é a FAU - cujos professores e funcionários entraram em greve de novo por conta de um veto do governador às verbas da educação. (Aliás, a política interna aqui anda pegando fogo...) Entrar no "templo" do Artigas matou toda aquela saudade esquisita do primeiro ano, em que tudo era mais simples. A gente ficava ali, ensaiando maquetinhas, trabalhando o espaço, o volume, criando cadeiras, reinventando Rietveld... Agora, tá todo mundo fazendo TFG e se formando... Vou pra lá e não reconheço mais ninguém. Logo no dia 16 fui trabalhar com a Thábata em AUP 177. Disciplina interessante, comunidade querendo dar uma reforma na escola e colocar no terreno também um posto de saúde... (ah! Somos a equipe 3). Foi meio chato rever amigos em conta-gotas. Alguns, como a Vivi e a Tati eu ainda não deixei de falar só pelo MSN. Foi bom porque foi um ótimo motivo pra marcar o caldo verde. É a chance de todo mundo em se rever... Vai ser dia 17, sábado, às 18, na casa da Dé, ao som dos Humanos (Mãrialbertina deixa quâeu tã diga... ãããã!). Vamos torcer para o friozinho continuar...

A terceira é que estou com uns apetrechos novos. Em princípio, o carro - que ainda não foi batizado pela Paula. É um Palio prata. Queria dar o nome pra ele de Maria Albertina (por razões óbvias), mas quando percebi que ele era "menino", desisti. Preciso de idéias... O Abelardo, meu antigo Palio azul, foi vendido porque ele ia ficar um ano parado na garagem. Com parte do dinheiro, aproveitei pra comprar o Belarmino, meu computador - ou melhor - "portátil" que possui "painel de controlo", "ficheiros", "correio electrónico" e que está sempre "a carregar minhas configurações pessoais"... Sim, o tal que custou muitas reclamações à Fnac Santa Catarina com aquela lambança feita pelos vendedores e o gerente, o Sr. Nuno Pardalero - que gosta muito do Brasil (!), mas não resolve nenhum problema da loja dele... Ainda preciso mandar um e-mail, reclamando de mais algumas coisas, como o tax free, mas acho que vou desencanar.

De todas essas novidades, há apenas uma ruim: a burocracia não larga do meu pé. Mas a gente supera: carta pra comissão de graduação pra pedir equivalências às disciplinas cursadas no Porto com TODOS os trabalhos em anexo (14 folhas A1, 18 folhas A4 - R$ 50 só de fotocópias...), pedido de justificativa e dispensa do pagamento de multa eleitoral por não estar no país nas eleições municipais do ano passado (estou aguardando deferimento do juiz eleitoral) e regularização do serviço militar (fui dispensado há anos, mas me dei conta que não tenho o CDI... Já fui na Junta Militar... Sai em 15 dias).

Bom, de certo modo, a greve está me dando algum tempo livre pra resolver esses pequenos probleminhas... Ainda bem que definitivamente não é com o Consulado Português. Hahaha!

Novo blog. Com a mesma cara, mas dando outra vida aos "relatórios de viagem"... 
pequeno muro de pedra, ou pedra de pequeno muro, depende apenas do estado de espírito.

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