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6.7.05
  Chaves
Quando o desenho das ruas pode ser lido nos beirais das casas.

Vou voltar aos pequenos relatórios. Mas por breves momentos. Explica-se. As fotos que se vêem de Chaves são, pela primeira vez, minhas. Sim. Até então, pelo fato de não ter uma máquina digital aqui comigo, sempre cacei as fotos de alguém pelas viagens. A grande maioria é da Ana pra falar a verdade. Apenas a edição no Photoshop e o crop tem a minha assinatura para a adaptação aqui. Curioso, resolvi aleatoriamente revelar alguns dos rolos de viagem que eu tenho através de um sistema de revelação na Fnac que, ao invés de imprimir as fotos em papel fotográfico convencional, o rolo é já digitalizado. Além de sair mais barato (6 rolos foram 20€), posso ver as fotos, economizo no peso da mala de viagem e ainda tenho o rolo para fazer uma cópia das imagens que eu gostar. As que não gostar, ainda há Photoshop que salve...

Saíram, nessa leva de "testes" para ver se o sistema funcionava mesmo, muitas fotos da Espanha. Mas essas preciso organizar porque ainda faltam algumas. Enquanto isso, deixo a curiosidade. Fiquei mais contente porque saiu parte da viagem que fiz em fevereiro aos Trás-os-Montes, mais precisamente Bragança, Vila Real e Chaves, nos três dias sem aulas para avaliações após o Carnaval. 300km de ônibus até lá, 150km até Vila Real, 100km até Chaves e mais 250km para voltar, numa vaga de calor fantástica em que chegou a fazer 22ºC em pleno inverno trasmontano.


O forte e a ponte sobre o Rio Tâmega.

Apesar de até então só ter conseguido ver as fotos de Chaves, foi com ela que fiquei mais impressionado, curiosamente. Bragança, capital regional, tem fama pela cidadela, mas não é lá muito bonita. Precisa de cuidados para conter o seu "palimpsesto", como bem define Nuno Portas. No entanto, ao fim da pequena viagem, Chaves impressionou pela beleza discreta do casario medieval e da mistura das alterações do século XIX com a fundação romana de origem. Corruptela de Acqua Flaviae, entreposto romano na estrada de Braccara Augusta(Braga) à Asturica Augusta(Astorga), é atravessada pelo mesmo rio que Amarante. Aqui me pareceu mais calmo, exceto pelo cão que insistia em latir do meu lado, numa casa, quando parei para fazer um piquenique de bolachas de água-e-sal com patê de atum...

Quando tiver mais fotos, prometo que ponho aqui. Mas vai dando alguma pena porque parece que Portugal já está ficando para trás...


Ponte sobre o Rio Tâmega e o limite da cidade.


Forte São Neufel, a norte. 
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