pedromurilo.arq.br
10.12.04
  O projeCto O feliz dia do alívio já foi há um tempo... Dia 7 às 18:30, hora do Porto, quando finalmente entregamos o trabalho de história e, eu, contabilizando o tempo em que dormi nas últimas 48 horas desses dias, vi que foram só 5... Enfim, hoje sexta, depois de ler todas as dezenas de e-mails e finalmente poder responder as mensagens que me enviaram (obrigado!) no orkut, por e-mail, etc. e viajar um pouquinho, publico os pdf´s do meu projeto... Ficou tão bonito ao lado daquelas janelas panorâmicas do Siza...

Associação de Fogos em Habitação Colectiva | prancha 1 | prancha 2

Vamos às explicações gerais: O exercício consistia no aprofundamento e detalhamento de um daqueles F´s esquisitos em que tínhamos que praticar uma série de associações possíveis a partir de um módulo base... Tudo isso sem terreno, contexto, nada. Apenas a folha branca. Lembro-me das discussões que se geraram na FAU quando propuseram algo parecido quando fiz projeto V e escolheram um trecho de quadra sobre aquela conferência com os holandeses dos Rios Urbanos: "Como assim, projeto sem contexto?"... "Isso é só um exercício..." era a resposta...

Pois bem, escolhi acesso direto, ou seja, porta na rua. Resolvi quebrar a cabeça porque é uma tipologia bastante comum na Europa, não tão comum em Portugal e praticamente inexistente no Brasil. Exercício-sonho de todo arquiteto, projetar sobre a utopia da folha branca. Quanto mais real, mais complicadas as coisas vão ficando e, como diria a Tia Bia Kühl: "Pensar dá trabalho...", e como. Um pouco de ironia pra perceber que isso é realmente apenas um exercício... Pelo menos previne algumas bobagens futuras...

O trabalho tem umas tipologias Tx, em que x é o número de quartos. E tem umas coisas engraçadas, que dão cara de um projeto bem português, resultado um pouco das exigências das leis daqui, como o fato de não se poder sair da casa passando pela sala, por norma contra-incêndio, o que gera umas associações sempre um pouco estranhas e uns gastos com circulação que, de costume, sempre esteve associada à sala.

Fora tudo isso, o F em acesso direto tem sempre um problema porque as articulações têm uma lógica própria que muitas vezes são conflitantes. Há sempre que se criar alguma alternativa para colocar a tal "porta na rua" como um átrio ou um mega- corredor, como é o caso, o que gera sempre um apartamento no mínimo estranho. Coloquei todas essas "outras lógicas" ao lado, emendado, provando que não funcionam, ainda que claramente passíveis de serem construídas...

Espero comentários. Segunda-feira haverá debate na aula. Ah. Fiz uma maquete também, mas ainda não tirei fotos. Preciso de uma máquina digital emprestada... Agora é minha vez de pedir... hahaha. Tenho mais novidades mas agora tenho aula. Tenho fotos do meu aniversário, preciso falar da Inês, dos amigos dela, mais detalhes de outras viagens, etc. etc. Em momento oportuno. Até. 
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