pedromurilo.arq.br
22.10.08
  Cemitério de Santa Isabel em Mucugê
As flores de plástico não morrem...

@ bahia @ flickr 
20.10.08
  E parece que não tem mesmo... Os filmes de sábado, dia 18:

Incarcânu a Tiortina | BRA, 2008, 24 min | O cotidiano de dois amigos em torno do bar e tudo o que se relacione com a cachaça.
(0,5) | Podem dizer que eu não entendo das "tendências", mas de uma coisa eu tenho certeza: ninguém pagaria pra ver um filme sobre dois bêbados no interior da Bahia fazendo declarações públicas de amor à cachaça e a seu modo de vida a menos que seja parente dos atores ou do diretor... Roteiro sem pé nem cabeça, mais parecendo uma colagem que faz o tempo do filme demorar pra passar... E olha que estou falando de um curta! Aliás, a contundente revelação no final de que um deles morreu de cirrose enquanto o filme estava sendo finalizado é, no mínimo, de mau gosto. O meio ponto vai para o coitado... Mas faltou fôlego e competência em meio a tanto conteúdo etílico.

Patuá | BRA, 2008, 24 min | Um pai de uma família pobre na Bahia cujo pai se retira e deixa os filhos e a mulher para fazer a vida na cidade. Com a sua ausência, ela acaba indo morar com o vizinho e deixa o filho mais velho, ainda com saudade do pai, com ciúmes.
(1,0) | Melhor que o outro? Pouco. Eu gostei da fotografia. E só. Tá bom... Filme independente e tal, mas precisa ter cenas de amor que mais parecem comercial de sabonete? A mocinha correndo no canavial, encontra o homem da vida na lagoa e, ao fundo, o pôr-do-sol... Por favor, né? Sem falar na trilha sonora com o tecladinho bizarro. Aliás, a história toda é um grande clichê freudiano no interior da Bahia. Fiquei com sono e quase fui embora. No final, só dispensei o debate, como sempre... 
17.10.08
  Lençóis também é cultura... ou quase. Ontem aqui em Lençóis foi o clímax da efervescência cultural da cidade. O tempo nublado pela manhã e o calor retumbante à tarde foi interrompido pela apresentação de dois curtas filmados aqui com debate com a diretora na Casa Afrânio Peixoto.

Cega Seca | BRA, 24 min, 2003 | Um menino que cuida de aves nativas, tem um de seus animais levado pelo pai, devoto de Santa Luzia, para ser vendido por um atravessador na estrada por 100 reais.
(3,0) | Até que o filme tem seu mérito. Mas tá longe do excelente. Aliás, ele até chega a ser excessivamente dramático, que, pelo contrário, não toca. A diretora tentou explicar sua relação com "O Cão Andaluz" do Buñuel, as paisagens no semi-árido, a denúncia do comércio ilegal, mas eu acho que foi só pra tentar explicar alguma coisa pro carioca que ficou enchendo o saco dela depois com um discurso demagógico demais pro meu gosto.

Vermelho Rubro do Céu da Boca | BRA, 18 min, 2005 | Um viúvo lança rosas vermelhas na correnteza de um rio em homenagem à esposa, porém as rosas sempre chegam a uma lavadeira que as coleciona e espera um dia encontrá-lo.
(2,0) | Locações das filmagens até que bem bonitas e leves em oposição a uma interpretação mais pesada que o necessário.... Além disso, o roteiro me pareceu meia-boca.

Meu comentário geral? Médio. Ainda não me acostumei ao ritmo de muita coisa por aqui (e também, ao que eles chamam de qualidade cultural)... Acho tudo muito pra inglês ver... E holandês, espanhol, italiano... Aliás, o que não falta é gringo com cara de bobo fotografando a cunha da maçaneta de cada portinha colorida. Um cenário de muito pouco bucolismo e muita coisa "nas coxas", como a lenda das telhas dos telhados de capa e canal... Sem falar no aspecto "sala de estar" que muita instituição tem por aqui, grande parte delas recém restauradas pelo Programa Monumenta mas ainda com uma visitação ínfima.

Hoje tem mais filme. É o grandiloquente I Fórum Baiano de Cineclubes... Tô com medo. Ou será só mania minha? Melhor ir pra descobrir. 
14.10.08
  Bandeiras em Mucugê
Mangueira...

@ bahia @ flickr 
13.10.08
  Boa vizinhança Notificações... Tô ficando craque nisso. Ou eu estou trabalhando demais...


A cena


A raiva


A solução

Agora, alguém acha que eu devia ter furado os pneus em vez dessa polidez toda? 
2.10.08
  ... Eleições de coronel.
Lençóis, em praça que homenageia Horácio de Matos, o maior coronel do início do século da cidade, recebendo caminhão-palanque de candidato do PT.

Se não bastasse os carros de som com musiquinhas carnavalescas no último volume, as crianças repetindo incessantemente as músicas dos dois candidatos, as brigas "de quem fala mais alto" na rua entre partidários e candidatos a vereador, além, claro, dos comentários sobre política que mais parecem que estão falando sobre futebol para saber quem vai se sair "campeão" no dia 5, hoje eu tenho que conviver com a gritaria do comício do candidato do PT.

E, hoje, realmente, vale qualquer coisa. Adaptaram à tarde um carro de som em cima de um caminhão... Detalhe: é proibida a entrada de veículos pesados no centro histórico.

Mas, quem tá ligando pra isso? Semana passada já foi o próprio prefeito, do PMDB, candidato à releição, fazer o mesmo furdunço na cidade... Ainda bem que eu tinha acabado de ir pra Salvador, senão não ia aguentar tanto provincianismo... 
pequeno muro de pedra, ou pedra de pequeno muro, depende apenas do estado de espírito.

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Pequeno muro de pedra ou pedra de pequeno muro, depende apenas do estado de espírito.

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