pedromurilo.arq.br
26.1.07
  Bucolical Billings
Enjoying the view.


Tree love.


Ghost Ships.
 
22.1.07
  A Bizarre Ribeirão Fui ao tema do meu trabalho tirar umas fotos... E eis o que encontro... A propósito, dia 14, às 16h, se tudo der certo. E eu e a Paula já estamos combinando uma comemoração juntos.


Dead cat.


Uma "villa" na periferia.


Todo mundo sabe qual é a coisa bizarra dessa foto, mas o guardinha achou que era com ele.


E aí, alguém reconhece alguma coisa? Pelo menos tá lá, sem (muitas) pixações... E mais legal é como a foto foi apropriada pela população: como guarda-bicicleta.


Tá, eu acredito.


Olha a enquadrada que eu dei na loira... Uma foto que não podia deixar de constar, mesmo sem querer...


And last, but not least, a arquitetura sustentável: um novo ramo para a Auto Glass.


Eu só não entendi esse banquinho na frente... É pras visitas? 
12.1.07
  !!! "Em vez de oferecer uma dimensão futurista a um projeto de urbanismo, as metáforas conceituais lhe trazem legitimidade pública. Se uma aparelhagem conceitual termina desempenhando tal papel, não seria devido ao fato de ela mesmo já estar saturada? As palavras alteridade, proximidade, coesão social, em seu uso comunicativo, são apenas os signos petrificados de uma alteridade fabricada, gerada, como se pudéssemos manipular as relações de alteridade e construí-las - o que supõe tornar-se cego em relação ao fato de que essas relações já existem, que a cidade é em si a condição implícita de sua manifestação."

(Henri-Pierre Jeudy, O Espelho das Cidades, p. 96, grifo meu.)

Wow. 
10.1.07
  Esse definitivamente não rima! Um pouco de insanidade momentânea para recuperar a sanidade no trabalho... É TFG a mil. Agora à pouco fui surpreendido na TV pela nova campanha publicitária do Banco do Brasil enquanto jantava... E decidi mudar o meu tratamento na Internet... O que vocês acham? É em homenagem ao salame que apareceu na propaganda...

Paulitas, é uma pena que o Itaú não deixa fazer o mesmo... Eu já até imagino nome que você ia por lá... Mas, se você tivesse conta no BB, eu imediatamente trocava pra Wander!... hahaha.

Ah. Um detalhe importante. Locuções adjetivas não são aceitas... "Cabeça de Repolho" foi definitivamente uma tentativa. Quero ver só agora eles ficarem me oferecendo crédito naqueles momentos mais inoportunos com um nome desse na conta!...


Opção 1


Opção 2


Opção 3

Ok. Hora de voltar ao trabalho. 
6.1.07
  Feliz Dia de Reis... "So may the outward shows be least themselves:
The world is still deceived with ornament.
In law, what plea so tainted and corrupt,
But, being seasoned with a gracious voice,
Obscures the show of evil? In religion,
What damned error, but some sober brow
Will bless it and approve it with a text,
Hiding the grossness with fair ornament?

(...)

Look on beauty,
And you shall see 'tis purchased by the weight;

(...)

Therefore, thou gaudy gold, I will none of you;
Nor none of you, thou pale and common drudge
'Tween man and man: but you, ´o meagre lead,
Which rather threatenest than dost promise aught,
Your paleness moves me more than eloquence;

Here choose I; joy be the consequence!"

(
William Shakespeare, The Merchant of Venice) 
1.1.07
  Fotoretrospectivas de um mês atípico III E, enfim, eu finalmente explico o porquê da locução do título desta seqüência de posts. É que eu me dei realmente conta que o mundo é mesmo pequeno.


Anne em São Paulo, de 04 a 06 de dezembro de 2006.

Chego em casa na quinta-feira, dia 30, meio podre. Cansado e com todas aquelas dúvidas que pairavam sobre o trabalho do TFG (não que eu já as tenha sanado completamente, mas estava em pleno processo de elaboração da pesquisa quando fui resolver não-sei-o-quê). Ao olhar meus e-mails, uma enorme surpresa. A Anne estava chegando segunda-feira e precisava saber se eu podia vê-la, já que ia ficar só dois dias. (!)

Primeiro que foi uma enorme sorte. Ela já estava no Brasil havia mais de cinco meses, fazendo um estágio em Fortaleza na Prefeitura de lá. Dias antes, eu havia mandado um e-mail a todos, avisando do meu novo e-mail e ela, por ter perdido o meu antigo, não conseguia entrar em contato. Conseguiu através da Lígia do Rio, outra amiga da turma do Porto, que a repassou essa minha retificação. Embora resistente à mudança pelo trabalho que ia dar, a troca de e-mail acabou dando um belo presente.

Mas, pra mim, obviamente, rebuliço total. Tinha acabado de sair do CPC e achava que dezembro, janeiro e fevereiro seriam todos para mim!... Ledo engano, a semana já havia encurtado imediatamente: a Anne é uma pessoa que merece toda a atenção do mundo. Amiga da turma de Projecto III, no Porto, lembro até hoje do dia em que ela entrou com os brincões vermelhos na sala, da festa de waffles na casa dela na Rua N. Sra de Fátima, 47, das apresentações do Coro da FAUP, das olheiras de três dias sem dormir perto da entrega que não a impediram de ir na despedida dos brasileiros, ou mesmo da última vez que nos vimos, assim simplesmente, no trem pra São Bento em que eu desceria em Gaia para já apanhar o trem a Coimbra-B e então a Hendaye e Paris...

Além disso, o que mais me encantava nela era o conhecimento que tinha sobre a arquitetura paulista e brasileira. Sim, sim, famosíssima no mundo e tal, por que ela não saberia? Mas era impressionante identificar nela um outro ponto de vista, de alguém que conhecia só pelos livros e até tinha uma certa invejinha. Como nós, em alguns casos com a arquitetura "dela", vendo que, no fundo, não éramos mesmo muito diferentes... E, sobretudo, ficava sempre a piada de que um dia um ia apresentar a cidade do outro ao outro... O problema foi que ela veio bem antes do tempo em que eu calculei para ir à Alemanha com o salário de um estagiário...

Encontramo-nos na segunda, dia 4, ao meio-dia, na Praça da Liberdade. Veio acompanhada de uma amiga, a Bettina, também alemã que fez o mesmo estágio em Fortaleza. Estavam hospedadas na casa de amigos dela, inclusive, mas, eles tinham que trabalhar... (E eu "não"!). Fizemos aquele city tour pelo centro, com direito a um quase arrastão na Praça da Sé, Pastel de Bacalhau no Mercado Municipal, visita (de longe) ao São Vito, compras de CD´s piratas na 25 e uma chuva dos infernos no Anhangabaú que levou a Bettina a comprar o mais "féchon" dos guarda-chuvas a "5 real". Aliás, aquele dia, foi a pior chuva que caiu em São Paulo dos últimos tempos e estava todo mundo fazendo glub-glub... No entanto, ela não podia deixar de ir ver a obra máxima do Artigas... Depois de atravessarmos o rio que se formou em São Paulo na área central (no caminho do carro eu me molhei até os joelhos), pegar o carro e passar uma hora e meia no trânsito em direção à FAU e lá continuar ilhados por conta do fechamento dos portões da USP, a Anne pôde considerar que definitivamente conheceu São Paulo... e no seu melhor.

(Ah. E foi lá que um bando de gente me viu com ela, mas poucos vieram falar comigo, né, Wander!?)

No dia seguinte, dia 5, combinamos de subir na cobertura do Copan, às 9:30, em recomendação à uma senhora da administração que nos impediu de visitá-lo no dia anterior por conta da chuva... Ela dizia basicamente duas coisas: "isso aqui é um mundo!" e "aqui vem gente do mundo inteiro... deixa eu passar o livro pra vocês assinarem!". As fotos a seguir são de lá. E, ainda que eu conhecesse a vista, era bem engraçado visitar aquilo pela primeira vez, ainda que o Copan tenha sido referência em diversas conversas com o nosso professor no Porto.


Subir no Copan era de graça...


Wim Wenders tupiniquim...


Bettina e Franz Heep, Gio Ponti e Gregori Warchavchik.


Ao centro, Maximiliano Hehl.


Ao centro, o rapaz do condomínio que nos acompanhou e, logo abaixo, Oscar Niemeyer.

Em seguida, fomos ao Pólis e uma das coisas mais curiosas acontece: Ela estranhamente conhecia umas pessoas de lá também. No dia anterior ela perguntou no meio do Pateo do Colégio se eu sabia onde era. "O Instituto?"... E ela, ao dizer que sim, já recebe o meu "Por quê?", com aquele ar de estranheza... "É que eu precisava encontrar a Paula..."... E eu interrompo: "A Santoro?"... "Isso! Você a conhece?"... (dando-me um tapinha na testa)... "Não, mas já me recomendaram falar com ela por conta do meu TFG! hahaha!"... Enfim, parece que elas haviam trabalhado junto em Berlim e, antes, a Paula havia trabalhado como consultora do Plano Diretor de Ribeirão Pires, na época em que ainda trabalhava no CATP. Mundo minúsculo. Eu queira falar com ela pra saber mais informações sobre como ela conseguiu introduzir no plano alguns conceitos na área de patrimônio mesmo com todas aquelas dificuldades e, no fim, acabei sendo apresentado a ela por uma alemã... e de férias... (!)

Almoçamos por ali perto, passamos pelo IAB, pelo Bar da Escola da Cidade (daí a sugestão pro amigo secreto), recebi um tchauzinho (!) do Puntoni e da Anália, e, às duas horas, fomos pra Paulista: Conjunto Nacional, MASP e até Marc Ferrez na FIESP. Ainda planejávamos ir ao Ibirapuera, mas o risco da chuva e a vontade de fazer um jantar na casa dos amigos da Bettina interromperam os planos e elas acabaram indo sem mim pela manhã do dia seguinte... Mas, no fim, o jantar é que foi abortado e o Ros e o Doce tiveram a oportunidade de conhecê-la numa despedida rápida na Vila Madalena... (o Ros tinha me ligado aquele dia e por ter esquecido o celular no carro, o chamei também e ele trouxe o Doce).

Mesmo com tudo do avesso, bons avessos... Às vezes esses momentos de total descontrole dos eventos do mundo são necessários para nos fazer perceber que ainda podemos nos surpreender, mesmo que a gente tenha que planejar um retorno à velha rotina na quarta-feira... A chuva dá esse poder, sem dúvida. E esquecer um pouco que por mais que tenhamos um monte de coisas pra fazer, há momentos que são inevitáveis e há coisas que são impossíveis de serem menos importantes...

E com a Anne, aconteceu tudo isso. Assim como algumas pessoas que eu fiquei uma pontinha de tristeza quando as vi pela última vez em Portugal, acredito que a distância é mesmo só psicológica. Tudo depende do estado de espírito e da nossa receptividade. Porque ao mesmo tempo em que eu agora vejo que eu tenho amigos ao redor do mundo, eu também tenho parentes que moram do lado e só os vejo no Natal (quando muito)... O negócio é tentar se aproximar, antes que seja tarde.

Um feliz 2007.

Agora eu quero ir é pra Alemanha comer chucrute! 
pequeno muro de pedra, ou pedra de pequeno muro, depende apenas do estado de espírito.

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Pequeno muro de pedra ou pedra de pequeno muro, depende apenas do estado de espírito.

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