pedromurilo.arq.br
21.8.05
  Home is where the heart is Primeiro fim-de-semana em casa. Cheguei segunda-feira e ainda me sinto um pouco fora do lugar pra falar bem a verdade. Desculpem a displicência àqueles que estão esperando alguma notícia por aqui, mas, como disse a Thábata, "foi você quem saiu da rotina, não a gente"... Estou ainda procurando uma, ainda que seja muito difícil de encontrar. Em breve estarei revendo cada um também: parentes, amigos, colegas...

Cheguei bem, com uma cara de couve galega murcha, mas cheguei. Cansado por carregar a mala de mão cheia de papéis que mais parecia que havia um corpo lá dentro. Obrigado aos amigos que me ajudaram a fazê-la se encher mais do que deveria, ainda que ninguém no aeroporto tivesse me barrado, ou qualquer coisa assim... Só o funcionário do raio-X que perguntou "Nossa! Traz o que aqui? Portugal inteiro?", "Não, só um ano", respondi. Confesso que no próximo "ano" que ficar fora, vou tentar trazer menos coisas, ainda que seja impossível...

Estou me reinstalando. Muitas dúvidas e reaprendizados... "Mãe, onde é que está o leite?"... Pequenas coisas, mas que vão me fazendo readquirir os antigos hábitos. Mas tenho novas vontades, agora. Vai ser muito difícil apagar o melhor e o pior ano da minha vida... Obrigado. É só o que tenho a dizer pra já. Quando a cabeça parar de rodar, eu reescrevo qualquer coisa e conto outros detalhes. 
2.8.05
  De volta ao Porto
Noite de São João, Porto, 2005.

Estou de volta. Ou melhor, Cheguei da viagem dentro da viagem. Até então não tinha reparado como o retorno ao Brasil estava tão próximo. Nem com a entrega de projeto no fim de julho (que aliás, obteve um 14, com um 16 para a parte de Sistemas e Materiais de Construção) eu tinha reparado isso. Só me dei conta quando acordei com o sol que entrou pela janela da cabine do trem noturno de Irun a Coimbra e apareceu na janela a região da Guarda e da Serra da Estrela. É esquisito. Finalmente caiu a ficha. Começa a aparecer uma saudade estranha que eu já antecipava...

A Paula sempre reclamou que eu nunca coloquei nenhuma foto do Porto aqui. A tal paisagem clássica "patrimônio mundial"... Acho que guardei a "estréia" para uma ocasião especial.


Os fogos do Porto.

A noite de São João é o estranho avesso da cidade. Padroeiro da cidade do Porto, não justifica o habitual fechar as portas às 19, pelo contrário, a cidade enche-se de um perfume de sardinha assada e de barulhos de estranhos martelinhos de plástico sendo arremessados nas cabeças de qualquer um que passe na rua. A Ribeira fica quase intransitável, mas valeu o esforço passar por lá para apanhar algumas cerejas de graça na rua. A Inês e o Sérgio organizaram um pequeno jantar com caldo verde no Miraporto, um café em Vila Nova de Gaia com uma vista fantástica (como o próprio nome diz), de onde eu tirei essas fotos do foguetório. Espetáculo!


O Rio Douro e os fogos de Gaia.


Os fogos da Ponte D. Luís e a festa...

Acho que falta qualquer coisa nessa mensagem, mas acho que só vou descobrir quando chegar em casa, além-mar. 
pequeno muro de pedra, ou pedra de pequeno muro, depende apenas do estado de espírito.

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Pequeno muro de pedra ou pedra de pequeno muro, depende apenas do estado de espírito.

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